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quarta-feira, 23 de março de 2016

Documentário “João da Filmadora” agrada ao público em sua pré-estreia

Amigos e autoridades de Campina do Monte Alegre participaram do pré-lançamento do documentário “João da Filmadora”, no último sábado (19), no Centro do Saber, região central da cidade.
Dirigido pela professora e pesquisadora Drª Míriam Cris Carlos, o documentário de 36 minutos traz a saga de João Gomes Neto, mais conhecido como João da Filmadora, comunicador informal, morador de Campina do Monte Alegre, que não mede esforços para emplacar pautas nos telejornais mais expressivos do Brasil e do mundo.
Mesmo sem muita escolaridade, graças à sua astúcia e persistência, João da Filmadora tornou-se a referência local para assuntos jornalísticos, garimpando pautas sérias e outras nem tanto, mas sempre obtendo sucesso nas suas empreitadas jornalísticas, tendo emplacado dezenas de reportagens em famosos programas de tevê.
O comunicador nato chamou a atenção da professora Míriam Cris, que desenvolveu uma pesquisa de pós-doutorado baseada nesse personagem real. E por já ter experiência na produção de documentários, Míriam resolveu levar para a grande tela um pouco da pesquisa.
No filme é possível observar várias cenas da pacata cidade do interior de São Paulo que possui 6 mil habitantes, bem como trechos de várias reportagens realizadas em Campina do Monte Alegre. Prefeito e ex-prefeito, familiares, amigos e o próprio João da Filmadora narram a história deste inquieto morador, que não é unanimidade, mas é muito conhecido na região e nas redações de tevê.
Neste primeiro momento, o documentário foi apresentado aos personagens que aparecem no vídeo, autoridades, familiares e amigos. Após a exibição, os aplausos mostraram que a obra foi bem recebida. O vídeo será inscrito em festivais de cinema do Brasil e exterior e deve ter seu lançamento para a população nos próximos meses.
Dentre as autoridades, estiveram presentes o atual prefeito Carlos Eduardo Ribeiro, o ex-prefeito José Benedito Ferreira e a vereadora Elenice Silvestre Ghiraldini, a Gibinha.
Carlos Eduardo Ribeiro comentou sua impressão acerca do vídeo. “O João não é só importante para a cidade, mas para o Brasil e quem sabe para o mundo, porque tem muitas reportagens internacionais pautadas por ele. Sendo uma pessoa simples, de um lugar simples, transforma-se em um pauteiro que leva o nome de nossa cidade para o Brasil inteiro, de uma maneira lúdica, sem maldades, enfim de uma maneira caipira. O documentário é excepcional porque conta a história do nosso povo, das nossas raízes, do tropeirismo, dos nazistas, dessas coisas da nossa terra. E como um cidadão simples, do mato, caipira, torna-se tão importante assim, levando notícias ao mundo? Como uma cidade igual a nossa torna-se tão importante? É só pelo João e pela sua criatividade. Quero agradecer muito, em nome do povo de Campina do Monte Alegre, aos produtores. O filme é lindo”, relatou o prefeito.
Com as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto, João da Filmadora comentou como observou-se sendo pela primeira vez o personagem principal da pauta. “Ao mesmo tempo que fiquei emocionado, fiquei honrado, nem eu sabia dessa grandeza que eu tinha pelas mídias regionais, nacionais e internacionais. Eu não sabia que tinha essa potência toda. Isso foi um reconhecimento para mim e para a pesquisadora Míriam Cris. O documentário foi sensacional, não faltou nada no filme, e eu agradeço muito aos realizadores”, comentou João.
A escolha do tema, segundo a professora Míriam Cris, foi uma indicação de pessoas próximas que o conheciam e perceberam nele um bom personagem para ser pesquisado, sobretudo pela sua simplicidade e grande capacidade de apropriação dos meios de comunicação. “Ao fazer a pesquisa, notei que a própria história dele poderia interessar para outras pessoas fora do meio acadêmico, pois além de levar personagens interessantes para as mídias, ele mesmo era um personagem interessante. Queremos levar o filme para vários locais, não só para mostrar a história João e sua narrativa, mas também para discutir um pouco como é o jornalismo produzido hoje, quais são as transformações que o jornalismo vem sofrendo, e o João é bem característico dessas transformações, de um jornalismo horizontalizado, colaborativo, com tecnologias empregadas por pessoas comuns, então vale também pra essa discussão", disse a documentarista.
Míriam Cris é professora pesquisadora do Mestrado em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba, UNISO. Roteirista, produtora cultural, é também graduada em Letras, especialista em Teoria Literária, Mestre e Doutora em Comunicação e Semiótica e pós doutora em Comunicação Social. Nesta produção ela dividiu a direção com o premiado documentarista Werinton Kermes. Os cinegrafistas foram Jorge Silva e Israel Filho, o editor foi Marcos Vaz e o áudio ficou por conta de Caio Kermes, numa produção da Provocare Comunicações, de Votorantim. Imagens de making off das gravações podem ser conferidas no blog: http://www.docjoaodafilmadora.blogspot.com.br/

(Por Luciana Lopez)


















quarta-feira, 16 de março de 2016

Documentário retrata personagem de Campina do Monte Alegre

Pré-lançamento de “João da Filmadora” será no próximo sábado, 19/03, no Centro do Saber

No início, era uma pesquisa acadêmica sobre um personagem, no mínimo curioso, apaixonado por comunicação, que faz de tudo para pautar grandes mídias televisivas. Da pesquisa observou-se as consequências dos seus atos, o seu poder de persuasão, bem como sua facilidade de relacionamento e a seriedade que emprega em suas produções midiáticas. Foi impossível engavetar tamanha trama sabendo o quanto poderia chamar a atenção de públicos extra acadêmicos.

Com sua experiência em dezenas de documentários, como roteirista, produtora e diretora, Míriam Cris Carlos não hesitou em registrar em vídeo a vida de João Gomes Neto, comunicador informal, morador de Campina do Monte Alegre, que não mede esforços para emplacar pautas nos telejornais mais expressivos.

Em sua cidade e nas redações, ele é mais conhecido como “João da Filmadora”, um aficionado por equipamentos de vídeo, cinema e fotografia. A paixão de João começou quando, aos 12 anos, o filme Os três boiadeiros (direção de Waldir Kopesky) foi rodado em Campina do Monte Alegre, cidade onde nasceu. Como Campina (6000 habitantes) está a 230 km de São Paulo, capital, a forma encontrada por João para estar mais próximo aos equipamentos foi se tornar pauteiro das principais redes de TV.

O apelido também intitula o documentário. “João da Filmadora” tem 30 minutos e antes mesmo de ser lançado oficialmente já foi classificado em um festival de cinema e vídeo de Santa Catarina, o FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul.

“Apesar de João da Filmadora ter concluído apenas o primeiro ciclo do ensino fundamental, atua como produtor em sua cidade. Suas sugestões de pautas chegam às mídias regionais, nacionais e internacionais. Ele é um narrador contemporâneo que se apropriou tanto da linguagem dos meios quanto dos jargões dos profissionais da comunicação, e que exerce seu papel de narrador, ciente do poder simbólico de suas narrativas", comenta Míriam Cris Carlos, diretora e roteirista do documentário.

Míriam Cris é professora pesquisadora do Mestrado em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba, UNISO. Roteirista, produtora cultural, é também graduada em Letras, especialista em Teoria Literária, Mestre e Doutora em Comunicação e Semiótica e pós doutora em Comunicação Social. Nesta produção ela obteve o apoio do premiado documentarista
Werinton Kermes, com quem compartilha a direção e a vida. A ficha técnica inclui ainda Caio Kermes, que respondeu pela captação de áudio, os cinegrafistas Jorge Silva e Israel Filho e o editor Marcos Vaz, numa produção da Provocare Comunicações. Imagens de making off das gravações podem ser conferidas no blog: http://www.docjoaodafilmadora.blogspot.com.br/

A pré-estreia do documentário será no próximo sábado, 19 de março, às 20h, no Centro do Saber, em Campina do Monte Alegre, SP, ocasião em que um público selecionado e o próprio personagem irá ver-se retratado na grande tela.

Serviço:
Data: 19/03/2016
Horário: 20h
Local da exibição: Centro do Saber
Cidade: Campina do Monte Alegre/SP
Tempo do documentário: 30 minutos

Para uso da imprensa:
Contato dos diretores:
Míriam Cris Carlos
e-mail: miriamcriscarlos@gmail.com
Werinton Kermes
e-mail werintonfoto@gmail.com
Telefone: (15) 99779-5056

Por Luciana Lopez
Agência de Notícias da Região Metropolitana de Sorocaba




segunda-feira, 7 de março de 2016

Documentário João da Filmadora


João da Filmadora é um comunicador informal que, apesar de ter concluído apenas o primeiro ciclo do ensino fundamental, atua como produtor na cidade de Campina do Monte Alegre, SP. As sugestões de pautas de João da Filmadora chegam às mídias regionais, nacionais e internacionais. João da Filmadora é um narrador contemporâneo que se apropriou tanto da linguagem dos meios quanto dos jargões dos profissionais da comunicação, e que exerce seu papel de narrador, ciente do poder simbólico de suas narrativas.







A cidade onde mora João da Filmadora

Campina do Monte Alegre - Fica num campo perto do morro Monte Alegre, que marca a chegada à cidade. A cultura da pesca teve um papel importante no desenvolvimento do povoado, pois atraía muitas pessoas dos mais variados locais. No auge de produtividade dos rios Itapetininga e Paranapanema, chegou a ser conhecida como capital da pesca. Até hoje, a piracema no rio Paranapanema atrai inúmeros turistas no distrito do Salto.

Atrações turísticas: Rios Paranapanema e Itapetininga, Prainha, várias igrejas.

Campina do Monte Alegre é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 23º35'31" sul e a uma longitude 48º28'38" oeste, estando a uma altitude de 612 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5.876 habitantes.

História
Por volta de 1870 morava às margens dos rios Paranapanema e Itapetininga as famílias Gomes e Libâneo, que eram proprietárias das terras. Onório Gomes tinha apenas cinco anos quando saiu de sua casa em busca de animais pelos campos e acabou encontrando a imagem de um Santo dentro de um cupim. Na segunda vez que foi ao local, Onório levou a imagem para casa. A imagem tinha mais ou menos 20 cm, estava envolvida por um manto vermelho e tratava-se da imagem de São Roque.
Tempos depois, as famílias Gomes e Libâneo decidiram construir uma Capela onde tinha sido achada a imagem. A capela de São Roque foi construída de pau à pique e coberta com folhas de indaiá. Com isso muitas pessoas começaram a mudar para a capelinha, como estava sendo chamado o local. Formou-se então ali um pequeno povoado. José Libâneo, Maria Martins Vieira, Domingos Soares Camacho, Manoel Antunes Rodrigues, Elias Seabra de Lima e Maria Theodoro de Arruda doaram as terras para formação do povoado em 1912. A partir daí o local passou a ser chamado de "Terras de São Roque". Havia também na região outra família, a família Aranha, que diziam ser os proprietários da Terra de São Roque, devido a isso o local recebeu o apelido de "Campina dos Aranhas".
"Campina dos Aranhas" foi rota do caminho ao sul, muitos tropeiros que por aqui passavam, acabavam por hospedar-se nos campos. Deixaram uma forte influência gaúcha.
Durante a Revolução de 1932, "Campina dos Aranhas" foi campo de batalha. Sendo o sineiro da igreja de São Roque, alvo de um dos bombardeios. As terras onde se fixaram os habitantes da Campina do Monte Alegre é banhado por dois rios, o rio Itapetininga e o rio Paranapanema, que estão entre os únicos rios não poluídos do estado de São Paulo. Dois lugares eram privilegiados: o encontro das águas e a queda d'água. O encontro das águas acontece quando o rio Itapetininga deságua no rio Paranapanema ao pé de um monte, que é um marco, pois é avistado de todos os pontos do povoado. Por isso os moradores decidiram mudar o nome da cidade e incluir o monte nesse novo nome, para eles o monte era motivo de grande alegria, embelezava a cidade: o nome de Campina do Monte Alegre.
Campina do Monte Alegre foi emancipada por uma comissão presidida por Jorge Alberto Ferreira em 19 de maio de 1991.

Onde se hospedar: http://pousadadagibinha.com.br/






Algumas das matérias produzidas por João da Filmadora